MINI BAFOS: TESTE DE POTÊNCIA

Alterações estética resolvidas...

Mecânica cá vamos nós...

Estava na altura de saber em números o que se passava debaixo do capot. Acompanhado do amigo Sérgio Nicolau, decidi fazer um teste de potência para aferir valores.

O teste pressupõe a aquisição de valores por tecnologia GPS que depois são convertidos em gráficos de binário e potência.

Depois de alguns testes aferiu-se...

(Valores de Binário/Potência na Roda)

Para mim apesar de ver valores que não tinham muita razão de existir (espera-se sempre mais...) não fiquei sequer demovido de nada.

Pelo contrario para os mais cépticos os valores foram catastróficos.

Este motor estava para durar e dar muitas e boas alegrias...

Com a aquisição da curva de binário/potência foi possível perceber as dificuldades nos baixos regimes. Existia um poço notório logo após as 2000rpm que se mantinha até ás 3000...

Mistura?? Ponto?? Agulha?? Um novo "desafio" para resolver...

Coincidência ou não após este teste, o carro passou a ter um sintoma estranho. Apesar de rolar bem em geral, em aceleração constante, principalmente em 3ª ou 4ª, parecia haver cada vez mais um sintoma de falha após alguns segundos de insistência...

Cada vez mais em cima da data do próximo trackday a tensão aumentava...

Depois de consultados os amigos mais experientes, fez-se luz... voltar a usar a bomba de gasolina mecânica que ainda lá vivia pendurada para ver se o sintoma desaparecia... e não é que é que era mesmo daí...

Assopradela no pré filtro da bomba eléctrica, teste na bancada e aparentemente estaria só entupida. Voltei a monta-la desta feita em suporte de borracha para eliminar o tão chato barulho "toc" "toc" "toc".

Quanto à solução para o tal fosso na curva de binário, era para mim uma área completamente escura...

Visitei então as instalações do amigo Mário Abreu.

Depois de alguns testes percebeu-se que para ter motor nas baixas, teríamos de ter muito avanço (que no caso de um distribuidor std teria de ser geral), fazendo o motor grilar e auto-detonar, ao ponto de depois ser difícil desliga-lo...

Prontamente o Mário trocou o distribuidor eléctronico por um com platinados, sem avanço de vácuo, que já tinha sido anteriormente alterado. Este corrigiu na hora a falta de avanço nas baixas, mantendo então a aceleração mais constante em todo o regime.

O motor apesar de ainda não ter sido submetido a um novo teste de potência, transmitia um melhor feeling nas baixas rotações.

Era agora possível acelerar desde as 1000 até ás 6000 6500rpm sem haver quebras. A embraiagem começava a ter algumas dificuldades em agarrar o motor, depois de alguns testes…

Como o distribuidor não estava a uso, o Mario emprestou-mo e trouxe-o montado. Pude constatar que o motor puxava bem em auto estrada e que já não tinha aquela quebra nos baixos regimes...

O motor não falha e já passa das 4500rpm em 4ª chegando inclusive a 5000rpm em plano.

Obrigado Mário

De volta a casa era tempo combinar com o amigo Sérgio para fazermos novo teste...

(Teste antes e depois do distribuidor - Valores na Roda)

Os valores aparecem mais cedo... e como é óbvio mais elevados... agora também com valores corrigidos para quem não está tão familiarizado com valores na roda vs no motor...

Temos assim: 42hp ás 5100, 70 Nm ás 2750 (Na roda)

BOM NÃO???

Obrigado Sérgio ( http://www.sergionicolau.com/ )

Tempo ainda para tratar dos últimos pontos.

Depois de revista a altura do carro para não roçar com os slicks montados, voltou tudo ao setup de estrada. O carro ficou agora com 21,5 e 24,5 cm (frente e trás) a contar do piso até á costura da embaladeira exterior.