Ora motor armado, carro na estrada de novo, era hora de novos planos.
O jovem e recente amigo, André, que há muito me andava a "chatear" que queria comprar um mini, lá se decidiu.
O carro ele já tinha arranjado, só lhe faltava um motor. Fizemos o negócio e lá levou o dito, o que veio a abrir novas portas e novos horizontes.
Ainda dava para rolar com o motor no antigo carro e assim o fiz.
Fvc-Rectificação Unipessoal Lda
Cabeça trabalhada era só esperar que o material novo chegasse.
Com todos os improvements era suposto a carroceria lidar com o que por aí vinha com mais afinco, a borracha dos pneus já não era nova e como tal lá vieram uns Yokohama A539 para calçar nas Braid.
No campo da estética era hora de aproveitar que a velha grelha tinha sido destruída para trocar por uma nova Heavy Dutty capaz de suportar mais esforços sem se deformar com facilidade.
Na admissão as melhorias foram a introdução de uma nova agulha mais rica, assim como a troca da mola do carburador. Ao nível de filtragem, um carapuço da Pipercross, para ser montado numa corneta curta também da Pipercross.
Estava composto o plano era hora de limpar tudo e fechar.
Com mais horas de paciência e ajuda dos amigos Rui Abreu, Luís Santos e André a coisa ficou pronta para ir para dentro do carro.
Combinou-se mais uma jornada de montagens e o pressuposto era afinar a distribuição, meter o motor a trabalhar cá fora para averiguar possíveis fugas ou algo que se tivesse de reparar e de seguida meter o motor no carro.
Contei mais uma vez com a preciosa ajuda do amigo Mário Abreu, que lá arranjou um furinho para aparecer na garagem e com o disco e o comparador afinar a distribuição a ponto.
Passou-se uma noitada de galhofa, onde entre conversas e alta cavaqueira onde durante a afinação se iam soltando entre outras “postas de pescada”:
- Tens falado com ele? (com o motor)... Falado? isso foi na primeira semana, na segunda já estava a leva-lo para jantar fora
Ainda foram uns minutos de suspense valente... até que o som mudou. A nova bomba de óleo lá ferrou e o manómetro subiu.. Ufa….
(Pressão de óleo)
Pequena pausa para ir comer uns bolos quentes e voltámos á base.
(Primeiros grunhidos)
A motivação aumenta e apesar do cansaço... estávamos a pouco tempo de o meter dentro do carro.
O jovem e recente amigo, André, que há muito me andava a "chatear" que queria comprar um mini, lá se decidiu.
O carro ele já tinha arranjado, só lhe faltava um motor. Fizemos o negócio e lá levou o dito, o que veio a abrir novas portas e novos horizontes.
Decido o plano de ataque, "agarrámos o osso" e umas horitas depois já o motor estava fora.
Em breve iria viver para outra carcaça.
O que para uns já não é emotivo, iria ser motivo de alegria para outros…
Na realidade este motor já não me satisfazia, e o mesmo estava a acontecer com o motor de outro amigo dos minis. O Sérgio Cristina.
Coincidência ou não… calhava na altura certa.
Era uma boa base para evoluir e assim sendo fui averiguar se valia a pena a compra.
Era uma boa base para evoluir e assim sendo fui averiguar se valia a pena a compra.
Ainda dava para rolar com o motor no antigo carro e assim o fiz.
( fica a foto )
Executei algumas medições e só tenho a agradecer a paciência dele para me ver com os meus "gadgects de medição" a acelerar que nem um louco pela serra acima e abaixo, para testar a coisa...
Apesar das impressões não serem fabulosas, era algo que estaria uns furos à frente do meu e como tal se fossem feitos alguns melhoramentos, os resultados provavelmente viriam ao de cima.
Lá foi feito um acerto de contas e em breve uma nova alma viria empurrar o BZ… Segundo constava o motor teria sido armado recentemente, lá para os lados de Ermesinde.
Tratava-se de um bloco pré A+ com pistons +0.40" e mais alguns periféricos que pelo seu conjunto, vim a supor mais tarde, não satisfizeram por completo o antigo dono.
Tracei o plano e com a ajuda dos mais sapientes, lá me decidi a encomendar o material novo.
Desta feita ía dar um passo maior e o material veio de UK, desta feita da MiniSpeed.
O motor já trazia alguns improvements, mas que também não eram totalmente do meu agrado e como tal, comecei pela troca da cabeça com válvulas pequenas.
Depois de diversas leituras, Vizards e afins, decidi redesenhar as câmaras de combustão e os ports da cabeça. Foram umas semanas de leituras e outras de esmeril em punho.
(Templates...)
Com o trabalho manual acabado era tempo das máquinas tratarem do resto.
Facear, rodar válvulas, que foram também cortadas assim com as sedes, para optimizar o processo…
Facear, rodar válvulas, que foram também cortadas assim com as sedes, para optimizar o processo…
Aqui já as valvulas 35.7, 29,3
Depois de decidida a Árvore de Cames a usar, e dos pressupostos para os quais eu iria submeter o motor na sua maioria do tempo, tratei de medir a cubicagem das câmaras para que fosse acertada a taxa de compressão ao valor pretendido (ficando em 10.8 :1)
A cubicagem pretendida...
O trabalho foi feito pela FVC Rectificações, mais precisamente pelo Sr. Fernando e Sr. Miguel aos quais agradeço a paciência.
Fvc-Rectificação Unipessoal Lda
São Sebastião
Estrada Vale Mulatas Lote 8-armz C,
Setúbal 2910-737 SETÚBAL
Tel: 265 552 435
Pelo meio desta saga era hora de voltar ao Hospital para retirar todos os ferros parafusos e
Pelo meio desta saga era hora de voltar ao Hospital para retirar todos os ferros parafusos e
araminhos que viveram comigo desde 2007, no acidente de kitesurf.
Mais algum tempo de espera e uns dias em casa sem mexer em nada.
Cabeça trabalhada era só esperar que o material novo chegasse.
Em suma queria ter um motor mais expedito e capaz de saltar das baixas rotações com facilidade sem ter em mente usa-lo frequentemente nas altas rotações.
Depois de uma inspecção visual mais cuidada, achei que não seria necessário abrir o bloco.
Assim sendo havia que melhorar as partes moveis, exteriores… Volante de motor e prato de encosto Ultra Light deveriam fazer alguma diferença…
A prensa de embraiagem foi trocada por uma mais robusta (Orange) capaz de lidar com o suposto incremento na performance. Um disco de embraiagem novo AP reforçado deveria chegar por agora.
Foi trocada a distribuição por uma dupla aligeirada e ajustável para se poder afinar no grau correcto…
No campo da electricidade e também depois de mais e mais leituras tive o trabalho de converter o distribuidor com módulo electrónico para “drive” de motor pré A+ que seria depois para ser “alterado”, para acompanhar as alterações introduzidas.
Com todos os improvements era suposto a carroceria lidar com o que por aí vinha com mais afinco, a borracha dos pneus já não era nova e como tal lá vieram uns Yokohama A539 para calçar nas Braid.
No campo da estética era hora de aproveitar que a velha grelha tinha sido destruída para trocar por uma nova Heavy Dutty capaz de suportar mais esforços sem se deformar com facilidade.
Na admissão as melhorias foram a introdução de uma nova agulha mais rica, assim como a troca da mola do carburador. Ao nível de filtragem, um carapuço da Pipercross, para ser montado numa corneta curta também da Pipercross.
Estava composto o plano era hora de limpar tudo e fechar.
Com mais horas de paciência e ajuda dos amigos Rui Abreu, Luís Santos e André a coisa ficou pronta para ir para dentro do carro.
Combinou-se mais uma jornada de montagens e o pressuposto era afinar a distribuição, meter o motor a trabalhar cá fora para averiguar possíveis fugas ou algo que se tivesse de reparar e de seguida meter o motor no carro.
Contei mais uma vez com a preciosa ajuda do amigo Mário Abreu, que lá arranjou um furinho para aparecer na garagem e com o disco e o comparador afinar a distribuição a ponto.
Passou-se uma noitada de galhofa, onde entre conversas e alta cavaqueira onde durante a afinação se iam soltando entre outras “postas de pescada”:
- Esta cabeça tem cá uns ports, vê-se daqui as valvulas... ports que o pariu...
- Tens falado com ele? (com o motor)... Falado? isso foi na primeira semana, na segunda já estava a leva-lo para jantar fora
Mais pela noite dentro:
- Olha que o K.Calver diz lá que são 8 cavalos... 8??? então só faltam 4, pois já estão aqui 4 camelos à volta do motor...
e para terminar:
- 100 com 112, 212. por isso dá... 106º (Kent 276). Tá certo aperta que já tá bom
Após a afinação da distribuição, pouco faltava para o meter a trabalhar. O motor em cima da “bancada”, colectores montados e carburador, gasolina, bomba eléctrica e… toca a dar à chave e esperar que o manómetro da pressão de óleo desse sinal.
Ainda foram uns minutos de suspense valente... até que o som mudou. A nova bomba de óleo lá ferrou e o manómetro subiu.. Ufa….
(Pressão de óleo)
Esta parte estava resolvida era tempo de dar descanso ao Mário, ficando eu, o Luís e o Rui com a tarefa de o meter a trabalhar até… até … pela noite dentro.
Pequena pausa para ir comer uns bolos quentes e voltámos á base.
Bombas de gasolina, etc e tal... e já só eram 03.45h quando o motor soltou pela 1ª vez os seus "grunhidos"...
(Primeiros grunhidos)
A motivação aumenta e apesar do cansaço... estávamos a pouco tempo de o meter dentro do carro.
Assim o fizemos até ás 07.00h (intercalado com pequenas quebras)
5:15h AM - O Rui a.... a pensar pra dentro :)
Também eu, talvez vencido pelo cansaço de uma semana acumolada de noitadas vim a ceder ficando muito mal disposto, ao ponto de não poder continuar mais e ter de abortar a missão ainda antes da manhã raiar.
O cansaço foi superior à vontade de ver o motor a roncar dentro do carro.
Também eu, talvez vencido pelo cansaço de uma semana acumolada de noitadas vim a ceder ficando muito mal disposto, ao ponto de não poder continuar mais e ter de abortar a missão ainda antes da manhã raiar.
O cansaço foi superior à vontade de ver o motor a roncar dentro do carro.
No dia seguinte haveria tempo para concluir o processo....
MUITO OBRIGADO AMIGOS
This is true team work! É bom de ver que ainda existe.... -_-
ResponderEliminarGrande Jorge, a verdade é que tanto eu como tu ficámos satisfeitos. Duas boas maquinas para bafos hehehehe.
ResponderEliminarDesde já deixo aqui o meu obrigado por todo o apoio que me tens dado no mundo dos minis.
Um grande abraço do teu amigo hehehe lololol = André